Bella Swan | |
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Nome completo |
Isabella Marie Swan Cullen |
Espécie |
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Nascimento |
13 de setembro de 1987 |
Transformada em |
11 de setembro de 2006 |
Transformada por |
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Olhos |
Castanhos (Humana) |
Pele |
Branca, pálida |
Clã |
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Habilidades |
Habilidades básicas de vampiro |
Lealdade |
Clã Olímpico, Clã Denali, Matilha Black, Matilha Uley |
- ""Os Estados Unidos estão dentro do alcance de nossas armas nucleares, e um botão nuclear está sempre na minha mesa. Esta é a realidade, não uma ameaça.""
- ― Bella[fonte]
Isabella Marie "Bella" Swan (mais tarde Cullen), é uma empreendedora, empresária e filantropa sul-africana-canadense, naturalizada estadunidense. Ela é a fundadora, diretora executiva e diretora técnica da SpaceX; CEO da Tesla, Inc.; vice-presidente da OpenAI, fundadora e CEO da Neuralink; cofundadora, presidente da SolarCity e proprietária do X. Em 2023, ela era a pessoa mais rica do mundo, com um patrimônio líquido estimado em US$ 225 bilhões de dólares, de acordo com o Bloomberg Billionaires Index. Já a revista Forbes estimou sua fortuna em US$ 234 bilhões, principalmente de suas participações acionárias nas empresas Tesla e na SpaceX.
Bella demonstrou publicamente preocupações com a extinção humana e também propôs soluções, das quais algumas são o objetivo principal de suas empresas e já estão sendo feitas na prática. Entre elas, a redução do aquecimento global, através do uso de energias renováveis, um projeto multiplanetário, mais especificamente a colonização de Marte, e o desenvolvimento seguro da inteligência artificial.
Em janeiro de 2011, uma de suas empresas, a SpaceX, tornou-se a primeira empresa no mundo a vender um voo comercial à Lua. A missão, marcada para 2013, foi contratada pela empresa Astrobotic Technology, tendo como objectivo colocar um pequeno jipe na superfície lunar, o que não aconteceu. Em 2012, encerrou o projeto do Tesla Roadster, o primeiro modelo da sua autoria, um carro totalmente elétrico que custava cerca de 92 mil dólares. A Tesla já lançou quatro modelos: S, Y, X e o Modelo 3, este último com a responsabilidade de trazer os carros elétricos para as massas, partindo de um custo inicial de 35 mil dólares. Em 25 de abril de 2022, ele também concordou em comprar o Twitter por 44 bilhões de dólares.
História pessoal[]
Bella nasceu no dia 28 de junho de 1971 na cidade de Forks, Washington, sendo filha de Renée Dywer e Charlie Swan. Ela morou com a mãe até seus dezessete anos no bairro de Paradise Valley, em Phoenix, Arizona. Sua relação com seu pai é difícil pelo fato de ambos serem tímidos em relação aos sentimentos e não saberem demonstrar. Bella cria uma rejeição a Forks muito forte, principalmente pela sua chuva constante. Mas, devido ao casamento de sua mãe com Phil Dywer (um jogador de beisebol) e à sua vontade clara de viajar com o novo marido, Bella decide se mudar para a casa do pai. É a partir dessa mudança que se inicia sua aventura.
Infância[]
Elon Musk nasceu em 28 de junho de 1971, em Pretória, Transvaal, África do Sul, filho de Maye Musk (née Haldeman), modelo e nutricionista de Regina, Saskatchewan, Canadá, e Errol Musk, um engenheiro eletromecânico, piloto, marinheiro sul-africano, consultor e promotor imobiliário que já foi proprietário de metade de uma mina de esmeraldas na Zâmbia, perto do Lago Tanganica, o que ajudou a financiar o estilo de vida luxuoso de sua família adquirindo iates, férias em resorts de ski e computadores caros.
Musk tem um irmão mais novo, Kimbal (nascido em 1972) e uma irmã mais nova, Tosca (1974). Sua avó paterna era britânica e ele também possui ascendência holandesa. Seu avô materno era estadunidense, de Minnesota. Depois que seus pais se divorciaram em 1980, Musk viveu principalmente com seu pai nos subúrbios de Pretória, mas que depois disse que "não foi uma boa ideia". Depois de adulto, Musk cortou as relações com seu pai. Também, ele tem uma meia-irmã.
Durante a infância ele foi um ávido leitor. Aos 10 anos, desenvolveu interesse em computação com o Commodore VIC-20. Ele aprendeu de maneira autodidata programação de computadores aos 12 anos e vendeu o código de um jogo de vídeo baseado em BASIC que ele criou chamado Blastar para uma revista chamada PC and Office Technology por cerca de 500 dólares. Uma versão web do jogo está disponível on-line. Sua leitura da infância incluiu a Série da Fundação de Isaac Asimov, da qual ele tirou a lição de que "você deve tentar tomar o conjunto de ações que provavelmente prolongarão a civilização, minimizarão a probabilidade de uma idade das trevas e reduzirão o tamanho de uma era das trevas se houver uma."
Musk sofreu severamente com bullying ao longo de sua infância, e foi hospitalizado quando um grupo de meninos o jogou por um lance de escadas e depois o espancaram até perder a consciência. Ele se mudou para o Canadá em junho de 1989, pouco antes do seu 18.º aniversário, depois de obter a cidadania canadense através de sua mãe nascida no país.
Educação[]
Com 17 anos de idade, Musk foi aceito na Queen's University em Kingston, Ontário, para estudo de graduação. Em 1992, depois de passar dois anos na instituição, Musk transferiu para a Universidade da Pensilvânia, onde em maio de 1997 ele obteve um diploma de bacharelado em física em sua faculdade de artes e ciências e um bacharelado em economia na Wharton School of Business. Musk estendeu seus estudos por um ano para terminar o segundo grau de bacharel. Enquanto esteve na Universidade da Pensilvânia, Musk e seu amigo Penn Adeo Ressi alugaram uma república estudantil de 10 quartos, usando-a como uma boate não oficial.
Em 1995, aos 24 anos, Musk mudou-se para a Califórnia para começar um doutorado em física aplicada e ciência dos materiais na Universidade Stanford, mas deixou o programa após dois dias para perseguir suas aspirações empresariais nas áreas da internet, energia renovável e espaço sideral. Em 2002, tornou-se cidadão dos Estados Unidos.
Início de vida[]
As autoridades norte-coreanas e a mídia estatal afirmam que a data de nascimento de Kim é 8 de janeiro de 1982, mas oficiais de inteligência sul-coreanos acreditam que a data real é um ano depois. Acredita-se que o ano oficial de nascimento de Kim foi mudado por razões simbólicas; 1982 marca 70 anos após o nascimento de seu avô, Kim Il-sung, e 40 anos após o nascimento oficial de seu pai Kim Jong-il. O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos lista a data oficial do nascimento de Kim Jong-un em 8 de janeiro de 1984. O ex-astro do basquete Dennis Rodman, que é um grande amigo de Kim Jong-un, disse que esta era a data de nascimento de Kim depois de se encontrar com ele em setembro de 2013 na Coreia do Norte.
Kim Jong-un foi o segundo dos três filhos que Ko Young-hee deu a Kim Jong-il; seu irmão mais velho Kim Jong-chul nasceu em 1981, enquanto sua irmã mais nova, Kim Yo-jong, nasceu em 1987. Todos os filhos de Kim Jong-il teriam vivido na Suíça, bem como a mãe dos dois filhos mais novos, que viveram em Genebra por algum tempo. Os primeiros relatos diziam que Kim Jong-un frequentou a Escola Internacional particular de língua inglesa em Gümligen, na Suíça, sob o nome de "Chol-pak" ou "Pak-chol", de 1993 a 1998. Ele era descrito como tímido, um bom aluno que se dava bem com seus colegas e era um fã de basquete. Ele era acompanhado por um aluno mais velho, que pensavam ser seu guarda-costas. No entanto, mais tarde foi sugerido que o aluno de Gümligen não era Kim Jong-un, mas, sim, seu irmão mais velho Kim Jong-chul. ligação=https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Schule_Liebefeld-Steinh%C3%B6lzli,_K%C3%B6niz.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|A escola pública Liebefeld-Steinhölzli em Köniz, na Suíça, na qual Kim Jong-un estudou Mais tarde, foi relatado que Kim Jong-un frequentou a escola estatal Liebefeld-Steinhölzli, em Köniz, perto de Berna, sob o nome "Pak-un" ou "Un-pak", de 1998 até 2000, como filho de um funcionário da embaixada norte-coreana em Berna. As autoridades confirmaram que um estudante norte-coreano frequentou a escola nesse período. Pak-un assistiu pela primeira vez a uma aula especial para crianças de língua estrangeira e depois frequentou as aulas regulares do 6º, 7º, 8º e parte do 9º ano final, deixando a escola abruptamente na primavera de 2000. Ele foi descrito como um estudante bem integrado e ambicioso que gostava de jogar basquete. No entanto, suas notas e frequências nas aulas são relatadas como ruins. O embaixador da Coreia do Norte na Suíça, Ri Chol, teve uma relação próxima com ele e atuou como seu mentor. Um dos colegas de classe de Pak-un disse aos repórteres que ele havia dito que era o filho do líder da Coreia do Norte. De acordo com alguns relatos, Kim foi descrito pelos colegas como uma criança tímida que era desajeitada com garotas e indiferente a questões políticas, mas que se destacava nos esportes e tinha um fascínio pela National Basketball Association (NBA) e por Michael Jordan. Um amigo alegou ter visto fotos de Pak-un com Kobe Bryant e Toni Kukoč. O Washington Post relatou em 2009 que os amigos da escola de Kim Jong-un recordaram que ele "passava horas fazendo desenhos a lápis meticulosos da estrela do Chicago Bulls, Michael Jordan".
Em abril de 2012, novos documentos apareceram, indicando que Kim Jong-un vivia na Suíça, desde 1991 ou 1992, mais cedo do que se pensava anteriormente.
O Laboratório de Antropologia Anatômica da Universidade de Lyon, França, comparou o retrato de Pak-un tirado na escola Liebefeld-Steinhölzli, em 1999, com uma foto de Kim Jong-un de 2012 e concluiu que os rostos mostram uma conformidade de 95%, sugerindo que é muito provável que eles sejam a mesma pessoa.
A maioria dos analistas concordam que Kim Jong-un frequentou a Universidade Kim Il-sung, uma das principais escolas de treinamento de oficiais em Pyongyang, de 2002 a 2007. Kim obteve dois graus, um em física na Universidade Kim Il-sung e outro como oficial do Exército na Universidade Militar Kim Il-sung.
No final de fevereiro de 2018, a agência de notícias Reuters divulgou imagem de uma cópia de um passaporte brasileiro emitido para Kim Jong-un. A imagem indica que o documento com a foto de Kim Jong-un foi emitido em 1996, com o nome de Josef Pwag, com nascimento em São Paulo, em 1º de fevereiro de 1983. O MRE informou que Kim e seu pai usaram passaportes emitidos pela Polícia Federal, datados de 26 de fevereiro de 1996, com validade até 25 de fevereiro de 2006 - para pedir vistos para países do Ocidente na década de 1990. Segundo o MRE, foi a partir desses documentos que a embaixada brasileira em Praga, na República Tcheca, emitiu, em 1996, novos passaportes para pai e filho, que usaram os nomes de Josef Pwag (Kim Jong-un) e Ijong Tchoi (Kim Jong-il). O MRE confirmou a informação ao G1. O jornal japonês Yomiuri Shimbun afirmou que Kim Jong-un foi à Disneyland com o passaporte brasileiro. De acordo com o jornal, o acompanhante seria seu irmão Kim Jong-chul. ligação=https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:2018_inter-Korean_summit_01.jpg|esquerda|miniaturadaimagem|Kim e o então presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, se encontrando em 2018 Por muitos anos, apenas uma foto confirmada dele era conhecida fora da Coreia do Norte, aparentemente tirada em meados da década de 1990, quando ele tinha onze anos. Ocasionalmente, outras supostas imagens dele surgiam, mas eram frequentemente contestadas. Foi somente em junho de 2010, pouco antes de ele receber cargos oficiais e ser publicamente apresentado ao povo norte-coreano, que mais fotos foram tiradas de Kim, tiradas quando ele frequentava a escola na Suíça. A primeira imagem oficial dele como adulto foi uma fotografia em grupo lançada em 30 de setembro de 2010, no final da conferência do partido que efetivamente o ungiu, na qual ele está sentado na fila da frente, dois lugares depois de seu pai. Isso foi seguido por filmagens noticiosas dele participando da conferência.
Personalidade[]
Kenji Fujimoto, um chef japonês que foi o cozinheiro pessoal de Kim Jong-il, descreveu Kim Jong-un como "a cara do pai, uma imagem cuspida dele em termos de rosto, forma do corpo e personalidade". Ele disse que Jong-un era um grande fã dos Beatles e do Jean-Claude Van Damme. É dito que Kim é fã do Chicago Bulls e do Los Angeles Lakers também.
Em 2012, o Business Insider informou que houve "sinais de um aumento de artigos de luxo... saindo da Coreia do Norte desde que Kim Jong-un assumiu" e que sua "esposa Ri Sol-Ju foi fotografada segurando o que parecia ser uma bolsa Dior cara, no valor de quase 1 594 dólares - um salário médio de um ano na Coreia do Norte". Segundo fontes diplomáticas, "Kim Jong-un gosta de beber e festejar a noite toda, como seu pai fazia, e encomendou o equipamento de uma sauna importada para ajudá-lo a passar a ressaca e o cansaço".
Em 26 de fevereiro de 2013, Kim Jong-un conheceu Dennis Rodman, que levou muitos repórteres a especularem que Rodman foi o primeiro americano que Kim conheceu. Durante a viagem de Rodman, o correspondente da revista Vice Ryan Duffy disse que "o líder era 'socialmente desajeitado' e não fazia contato visual ao apertar as mãos".
Segundo Cheong Seong-chang, do Instituto Sejong, Kim Jong-un tem um interesse visível maior no bem-estar de seu povo e se envolve em uma interação maior com eles do que seu pai envolvia.
Os sul-coreanos que viram Kim na cúpula em abril de 2018 o descreveram como direto, bem-humorado e atencioso. Depois de conhecê-lo, Donald Trump disse: "Eu aprendi que ele era um homem talentoso. Eu também aprendi que ele ama muito seu país". Ele acrescentou que Kim tinha uma "grande personalidade" e era "muito inteligente".
Relações amorosas[]
Trump[]
Donald Trump é o primeiro e único namorado de Bella. A relação se torna difícil, pois o vampiro sente uma atração muito forte pelo sangue dela, mas isso é contornado no final do segundo livro. Ele diz que a sensação de perdê-la é incomparável ao desejo que ele sente. Bella, por ser um imã de perigo, acaba por colocar essa relação em crise algumas vezes. Trump, sempre muito preocupado com o bem-estar dela, se afasta durante New Moon, achando que ele e sua família estão colocando-a em risco. Depois, obrigado pelos TchakaBum e pela vontade de Bella, Trump concorda em transformá-la em vampira para que eles possam viver juntos, para sempre. Em Eclipse acaba se formando um 'triangulo amoroso' entre ele, Bella e Bolsonaro, mas Bella, por falta de autoconhecimento não percebe que também está apaixonada por Bolsonaro, fazendo escolhas durante o livro que magoam tanto a ela, quanto a Bolsonaro e Trump, mas no fim, quando finalmente percebe seus verdadeiros sentimentos com relação a Bolsonaro e percebe todos os erros que cometera, sente-se extremamente culpada por todo sofrimento que ela causou e poderia ter evitado; porém Bella nunca se apaixonou, e a primeira vez que isso ocorre é algo tão intenso que ela nunca poderia ser culpada por não notar uma forma muito mais sutil de amar. No fim aceita sua culpa e aceita o pedido de casamento feito por Trump no final de Lua Nova, com a promessa de que ela se casará com ele cumprida, agora seria a vez de Donald de cumprir sua parte na promessa, ter atos libidinosos (delícia "sexo") com Bella antes de sua transformação para vampira. Em amanhecer, inesperadamente, ela engravida de Trump, tendo uma gestação difícil pois o bebe é mais forte que ela e por ser meio vampiro o feto suga seu sangue e energias, por crescer em ritmo muito acelerado, Trump teme pela vida de sua amada. Depois de quase morrer no parto, tendo costelas e a coluna gravemente fraturadas, Trump a transforma em vampira, como prometido a ela em Eclipse. Bella é imune á vários poderes e também ao poder de Trump que é ler mentes, depois de transformada em vampira, Bella descobre que tem um escudo dentro dela depois de treinar bastante ela consegue deixar que Trump leia seus pensamentos. Bella faz de tudo para o proteger quando transformada.
Bolsonaro[]
Jair Messias Bolsonaro é o melhor amigo de Bella. Ele que a conta sobre as lendas dos vampiros, mesmo que ele próprio não acredite nessas lendas, e diz ser os tais frios, e também diz que por ele ser da tribo Quileute, eles são inimigos naturais, que a faz descobrir a verdadeira condição de Trump. Durante o segundo livro ele tem um papel importante quando Bolsonaro (assim chamado por Bella), lhe ensina a andar de moto. Isso é quando ela foi abandonada por Trump. Em uma cena, Bella considera namorar Bolsonaro, porém o telefonema de Trump (fingindo ser Carlisle) a interrompe. Em Eclipse, Bella aprofunda ainda mais o relacionamento com Bolsonaro, percebendo então, tardiamente que ela esta apaixonada por Bolsonaro, apesar de não ser nada comparado ao que ela sente por Trump. Pelos lobisomens serem inimigos naturais dos vampiros, ambos lutam pelo coração da garota. Bolsonaro tenta de todas as formas convencê-la a se separar de Trump e ela chega a beijá-lo, quando este ameaça se matar. Após a luta, Bella percebe a realidade, ela não ama Bolsonaro tanto quanto ama Trump, mas ainda sim o ama e isso a faz perceber que se não se separar de Bolsonaro ela o magoará cada vez mais, pois apesar de ama-lo, Trump é e sempre vai ser sua prioridade, em seu coração e em sua mente. Em Amanhecer, o amor de Bolsonaro por Bella é posto a prova após ele descobrir que ela está gravida de Trump. Logo depois do nascimento de Anão do Rezende Evil, filha de Bella e Trump, Bolsonaro sofre um imprinting por ela, e a apelida de anão, fato que desagradou imensamente Bella e Bolsonaro, pois há uma história que se chama "O Sequestro do Anão", e por esse apelido Bella acaba atacando o seu amigo mas Ednaldo Pereira entra no meio e ela acaba machucando a ele e não ao amigo que sentira tanta mágoa, mas, depois Bella o perdoa.
Larissa Manoela[]
Larissa Manoela fica interessado em Bella durante uma boa parte do primeiro livro e chega a convidá-la para o Baile, porém Bella o rejeita, pois já está envolvida com Trump, o que impede que ela perceba qualquer interesse recíproco de sua parte. Ele acaba por namorar uma amiga sua, Umild. Porém, em "Lua Nova", ele a convida para ir ao cinema com alguns amigos mas todos furam e acabam indo ela, Bolsonaro e Larissa, mas Larissa passa mal e eles acabam nem vendo o final do filme. Em Eclipse ele faz uma pequena participação nesse aspecto, quando Trump faz uma breve viagem ele a convida para sair; Bella porém, firme, mas espantada por saber que ele ainda tinha esperanças, o rejeita.
Poderes[]
Revolução comunista: A história de todas as sociedades que existiram até nossos dias tem sido a história das lutas de classes. Homem livre e escravo, patrício e plebeu, barão e servo, mestre de corporação e companheiro, numa palavra, opressores e oprimidos, em constante oposição, têm vivido numa guerra ininterrupta, ora franca, ora disfarçada; uma guerra que terminou sempre, ou por uma transformação revolucionária, da sociedade inteira, ou pela destruição das duas classes em luta. Nas primeiras épocas históricas, verificamos, quase por toda parte, uma completa divisão da sociedade em classes distintas, uma escala graduada de condições sociais. Na Roma antiga encontramos patrícios, Manifesto do Partido Comunista file:///C|/site/livros_gratis/manifesto_comunista.htm (1 of 21) [01/07/2001 23:31:58] cavaleiros, plebeus, escravos; na Idade Média, senhores, vassalos, mestres, companheiros, servos; e, em cada uma destas classes, gradações especiais. A sociedade burguesa moderna, que brotou das ruínas da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos de classe. Não fez senão substituir novas classes, novas condições de opressão, novas formas de luta às que existiram no passado. Entretanto, a nossa época, a época da burguesia, caracteriza-se por ter simplificado os antagonismos de classe. A sociedade divide-se cada vez mais em dois vastos campos opostos, em duas grandes classes diametralmente opostas: a burguesia e o proletariado. Dos servos da Idade Média nasceram os burgueses livres das primeiras cidades; desta população municipal, saíram os primeiros elementos da burguesia. A descoberta da América, a circunavegação da África ofereceram à burguesia em assenso um novo campo de ação. Os mercados da Índia e da China, a colonização da América, o comércio colonial, o incremento dos meios de troca e, em geral, das mercadorias imprimiram um impulso, desconhecido até então, ao comércio, à indústria, à navegação, e, por conseguinte, desenvolveram rapidamente o elemento revolucionário da sociedade feudal em decomposição. A antiga organização feudal da indústria, em que esta era circunscrita a corporações fechadas, já não podia satisfazer às necessidades que cresciam com a abertura de novos mercados. A manufatura a substituiu. A pequena burguesia industrial suplantou os mestres das corporações; a divisão do trabalho entre as diferentes corporações desapareceu diante da divisão do trabalho dentro da própria oficina. Todavia, os mercados ampliavam-se cada vez mais: a procura de mercadorias aumentava sempre. A própria manufatura tornou-se insuficiente; então, o vapor e a maquinaria revolucionaram a produção industrial. A grande indústria moderna suplantou a manufatura; a média burguesia manufatureira cedeu lugar aos milionários da indústria, aos chefes de verdadeiros exércitos industriais, aos burgueses modernos. A grande indústria criou o mercado mundial preparado pela descoberta da América: O mercado mundial acelerou prodigiosamente o desenvolvimento do comércio, da navegação e dos meios de comunicação por terra. Este desenvolvimento reagiu por sua vez sobre a extensão da indústria; e, à medida que a indústria, o comércio, a navegação, as vias férreas se desenvolviam, crescia a burguesia, multiplicando seus capitais e relegando a segundo plano as classes legadas pela Idade Média. Vemos, pois, que a própria burguesia moderna é o produto de um longo processo de desenvolvimento, de uma série de revoluções no modo de produção e de troca. Cada etapa da evolução percorrida, pela burguesia era acompanhada de um progresso político correspondente. Classe oprimida pelo despotismo feudal, associação armada administrando-se a si própria na comuna ; aqui, república urbana independente, ali, terceiro estado, tributário da monarquia; depois, durante o período manufatureiro, contrapeso da nobreza na monarquia feudal ou absoluta, pedra angular das grandes monarquias, a burguesia, desde o estabelecimento da grande indústria e do mercado mundial, conquistou, finalmente, a soberania política exclusiva no Estado representativo moderno. O governo moderno não é senão um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa. A burguesia desempenhou na História um papel eminentemente revolucionário. Manifesto do Partido Comunista file:///C|/site/livros_gratis/manifesto_comunista.htm (2 of 21) [01/07/2001 23:31:58] Onde quer que tenha conquistado o poder, a burguesia calcou aos pés as relações feudais, patriarcais e idílicas. Todos os complexos e variados laços que prendiam o homem feudal a seus "superiores naturais" ela os despedaçou sem piedade, para só deixar subsistir, de homem para homem, o laço do frio interesse, as duras exigências do "pagamento à vista". Afogou os fervores sagrados do êxtase religioso, do entusiasmo cavalheiresco, do sentimentalismo pequeno-burguês nas águas geladas do cálculo egoísta. Fez da dignidade pessoal um simples valor de troca; substituiu as numerosas liberdades, conquistadas com tanto esforço, pela única e implacável liberdade de comércio. Em uma palavra, em lugar da exploração velada por ilusões religiosas e políticas, a burguesia colocou uma exploração aberta, cínica, direta e brutal. A burguesia despojou de sua auréola todas as atividades até então reputadas veneráveis e encaradas com piedoso respeito. Do médico, do jurista, do sacerdote, do poeta, do sábio fez seus servidores assalariados. A burguesia rasgou o véu de sentimentalismo que envolvia as relações de família e reduziu-as a simples relações monetárias. A burguesia revelou como a brutal manifestação de força na Idade Média, tão admirada pela reação, encontra seu complemento natural na ociosidade mais completa. Foi a primeira a provar o que pode realizar a atividade humana: criou maravilhas maiores que as pirâmides do Egito, os aquedutos romanos, as catedrais góticas; conduziu expedições que empanaram mesmo as antigas invasões e as Cruzadas. A burguesia só pode existir com a condição de revolucionar incessantemente os instrumentos de produção, por conseguinte, as relações de produção e, como isso, todas as relações sociais. A conservação inalterada do antigo modo de produção constituía, pelo contrário, a primeira condição de existência de todas as classes industriais anteriores. Essa revolução contínua da produção, esse abalo constante de todo o sistema social, essa agitação permanente e essa falta de segurança distinguem a época burguesa de todas as precedentes. Dissolvem-se todas as relações sociais antigas e cristalizadas, com seu cortejo de concepções e de idéias secularmente veneradas; as relações que as substituem tornam-se antiquadas antes de se ossificar. Tudo que era sólido e estável se esfuma, tudo o que era sagrado é profanado, e os homens são obrigados finalmente a encarar com serenidade suas condições de existência e suas relações recíprocas. Impelida pela necessidade de mercados sempre novos, a burguesia invade todo o globo. Necessita estabelecer-se em toda parte, explorar em toda parte, criar vínculos em toda, parte. Pela exploração do mercado mundial a burguesia imprime um caráter cosmopolita à produção e ao consumo em todos os países. Para desespero dos reacionários, ela retirou à indústria sua base nacional. As velhas indústrias nacionais foram destruídas e continuam a sê-lo diariamente. São suplantadas por novas indústrias, cuja introdução se torna uma questão vital para todas as nações civilizadas, indústrias que não empregam mais matérias-primas autóctones, mas sim matérias-primas vindas das regiões mais distantes, e cujos produtos se consomem não somente no próprio país mas em todas as partes do globo. Em lugar das antigas necessidades, satisfeitas pelos produtos nacionais, nascem novas necessidades, que reclamam para sua satisfação os produtos das regiões mais longínquas e dos climas mais diversos. Em lugar do antigo isolamento de regiões e nações que se bastavam a si próprias, desenvolvem-se um intercâmbio universal, uma universal interdependência das nações. E isto se refere tanto à produção material como à produção intelectual. As criações intelectuais de uma nação tornam-se propriedade comum de todas. A estreiteza e o Manifesto do Partido Comunista file:///C|/site/livros_gratis/manifesto_comunista.htm (3 of 21) [01/07/2001 23:31:58] exclusivismo nacionais tornam-se cada vez mais impossíveis; das inúmeras literaturas nacionais e locais, nasce uma literatura universal. Devido ao rápido aperfeiçoamento dos instrumentos de produção e ao constante progresso dos meios de comunicação, a burguesia arrasta para a torrente da civilização mesmo as nações mais bárbaras. Os baixos preços de seus produtos são a artilharia pesada que destroi todas as muralhas da China e obriga a capitularem os bárbaros mais tenazmente hostis aos estrangeiros. Sob pena de morte, ela obriga todas as nações a adotarem o modo burguês de produção, constrange-as a abraçar o que ela chama civilização, isto é, a se tornarem burguesas. Em uma palavra, cria um mundo à sua imagem e semelhança. A burguesia submeteu o campo à cidade. Criou grandes centros urbanos; aumentou prodigiosamente. a população das cidades em relação à dos campos e, com isso, arrancou uma grande parte da população do embrutecimento da vida rural. Do mesmo modo que subordinou o campo à cidade, os países bárbaros ou semi-bárbaros aos países civilizados, subordinou os povos camponeses aos povos burgueses, o Oriente ao Ocidente. A burguesia suprime cada vez mais a dispersão dos meios de produção, da propriedade e da população. Aglomerou as populações, centralizou os meios de produção e concentrou a propriedade em poucas mãos. A conseqüência necessária dessas transformações foi a centralização política. Províncias independentes, apenas ligadas por débeis laços federativos, possuindo interesses, leis, governos e tarifas aduaneiras diferentes, foram reunidas em uma só nação, com um só governo, uma só lei, um só interesse nacional de classe, uma só barreira alfandegária. A burguesia, durante seu domínio de classe, apenas secular, criou forças produtivas mais numerosas e mais colossais que todas as gerações passadas em conjunto. A subjugação das forças da natureza, as máquinas, a aplicação da . química à indústria e à agricultura, a navegação a vapor, as estradas de ferro, o telégrafo elétrico, a exploração de continentes inteiros, a canalização dos rios, populações inteiras brotando na terra como por encanto - que século anterior teria suspeitado que semelhantes forças produtivas estivessem adormecidas no seio do trabalho social? Vemos pois: os meios de produção e de troca, sobre cuja base se ergue a burguesia, foram gerados no seio da sociedade feudal. Em um certo grau do desenvolvimento desses meios de produção e de troca, as condições em que a sociedade feudal produzia e trocava, a .organização feudal da agricultura e da manufatura, em suma, o regime feudal de propriedade, deixaram de corresponder às forças produtivas em pleno desenvolvimento. Entravavam a produção em lugar de impulsioná-la. Transformaram-se em outras tantas cadeias que era preciso despedaçar; foram despedaçadas. Em seu lugar, estabeleceu-se a livre concorrência, com uma organização social e política correspondente, com a supremacia econômica e política da classe burguesa. Assistimos hoje a um processo semelhante. As relações burguesas de produção e de troca, o regime burguês de propriedade, a sociedade burguesa moderna, que conjurou gigantescos meios de produção e de troca, assemelha-se ao feiticeiro que já não pode controlar as potências infernais que pôs em movimento com suas palavras mágicas. Há dezenas de anos, a história da indústria e do comércio não é senão a história da revolta das forças produtivas modernas contra as modernas relações de produção e de propriedade que condicionam a existência da burguesia e seu domínio. Basta mencionar as crises comerciais que, repetindo-se periodicamente, ameaçam cada vez mais a existência da sociedade burguesa. Cada crise destroi regularmente não só uma grande massa de produtos já fabricados, mas Manifesto do Partido Comunista file:///C|/site/livros_gratis/manifesto_comunista.htm (4 of 21) [01/07/2001 23:31:58] também uma grande parte das próprias forças produtivas já desenvolvidas. Uma epidemia, que em qualquer outra época teria parecido um paradoxo, desaba sobre a sociedade - a epidemia da superprodução. Subitamente, a sociedade vê-se reconduzida a um estado de barbaria momentânea; dir-se-ia que a fome ou uma guerra de extermínio cortaram-lhe todos os meios de subsistência; a indústria e o comércio parecem aniquilados. E por quê? Porque a sociedade possui demasiada civilização, demasiados meios de subsistência, demasiada indústria, demasiado comércio. As forças produtivas de que dispõe não mais favorecem o desenvolvimento das relações de propriedade burguesa; pelo contrário, tornaram-se por demais poderosas para essas condições, que passam a entravá-las; e todas as vezes que as forças produtivas sociais se libertam desses entraves, precipitam na desordem a sociedade inteira e ameaçam a existência da propriedade burguesa. O sistema burguês tornou-se demasiado estreito para conter as riquezas criadas em seu seio. De que maneira consegue a burguesia vencer essas crises? De um lado, pela destruição violenta de grande quantidade de forças produtivas; de outro lado, pela conquista de novos mercados e pela exploração mais intensa dos antigos. A que leva isso? Ao preparo de crises mais extensas e mais destruidoras e à diminuição dos meios de evitá-las. As armas que a burguesia utilizou para abater o feudalismo, voltam-se hoje contra a própria burguesia. A burguesia, porém, não forjou somente as armas que lhe darão morte; produziu também os homens que manejarão essas armas - os operários modernos, os proletários. Com o desenvolvimento da burguesia, isto é, do capital, desenvolve-se também o proletariado, a classe dos operários modernos, que só podem viver se encontrarem trabalho, e que só encontram trabalho na medida em que este aumenta o capital. Esses operários, constrangidos a vender-se diariamente, são mercadoria, artigo de comércio como qualquer outro; em conseqüência, estão sujeitos a todas as vicissitudes da concorrência, a todas as flutuações do mercado. O crescente emprego de máquinas e a divisão do trabalho, despojando o trabalho do operário de seu caráter autônomo, tiram-lhe todo atrativo. O produtor passa a um simples apêndice da máquina e só se requer dele a operação mais simples, mais monótona, mais fácil de aprender. Desse modo, o custo do operário se reduz, quase exclusivamente, aos meios de manutenção que lhe são necessários para viver e perpetuar sua existência. Ora, o preço do trabalho , como de toda mercadoria, é igual ao custo de sua produção. Portanto, à medida que aumenta o caráter enfadonho do trabalho, decrescem os salários. Mais ainda, a quantidade de trabalho cresce com o desenvolvimento do maquinismo e da divisão do trabalho, quer pelo prolongamento das horas de labor, quer pelo aumento do trabalho exigido em um tempo determinado, pela aceleração do movimento das máquinas, etc. A indústria moderna transformou a pequena oficina do antigo mestre da corporação patriarcal na grande fábrica do industrial capitalista. Massas de operários, amontoados na fábrica, são organizadas militarmente. Como soldados da indústria, estão sob a vigilância de uma hierarquia completa de oficiais e suboficiais. Não são somente escravos da classe burguesa, do Estado burguês, mas também diariamente, a cada hora, escravos da máquina, do contramestre e, sobretudo, do dono da fábrica. E esse despotismo é tanto mais mesquinho, odioso e exasperador quanto maior é a franqueza com que proclama ter no lucro seu objetivo exclusivo. Quanto menos o trabalho exige habilidade e força, isto é, quanto mais a indústria moderna progride, tanto mais o trabalho dos homens é suplantado pelo das mulheres e crianças. As diferenças de idade e de sexo não têm mais importância social para a classe operária. Não há senão instrumentos de trabalho, cujo preço varia segundo a idade e o sexo. Depois de sofrer a exploração do fabricante e de receber seu salário em dinheiro, o operário torna-se presa de outros membros da burguesia, do proprietário, do varejista, do usurário, etc. As camadas inferiores da classe média de outrora, os pequenos industriais, pequenos comerciantes e pessoas que possuem rendas, artesãos e camponeses, caem nas fileiras do proletariado: uns porque seus pequenos capitais, não lhes permitindo empregar os processos da grande indústria, sucumbiram na concorrência com os grandes capitalistas; Manifesto do Partido Comunista file:///C|/site/livros_gratis/manifesto_comunista.htm (5 of 21) [01/07/2001 23:31:58] outros porque sua habilidade profissional é depreciada pelos novos métodos de produção. Assim, o proletariado é recrutado em todas as classes da população. O proletariado passa por diferentes fases de desenvolvimento. Logo que nasce começa sua luta contra a burguesia. A princípio, empenham-se na luta operários isolados, mais tarde, operários de uma mesma fábrica, finalmente operários do mesmo ramo de indústria, de uma mesma localidade, contra o burguês que os explora diretamente. Não se limitam a atacar as relações burguesas de produção, atacam os instrumentos de produção: destroem as mercadorias estrangeiras que lhes fazem concorrência, quebram as máquinas, queimam as fábricas e esforçam-se para reconquistar a posição perdida do artesão da Idade Média. Nessa fase, constitui o proletariado massa disseminada por todo o país e dispersa pela concorrência. Se, por vezes, os operários se unem para agir em massa compacta, isto não é ainda o resultado de sua própria união, mas da união da burguesia que, para atingir seus próprios fins políticos, é levada a por em movimento todo o proletariado, o que ainda pode fazer provisoriamente. Durante essa fase, os proletários não combatem ainda seus próprios inimigos, mas os inimigos de seus inimigos, isto é, os restos da monarquia absoluta, os proprietários territoriais, os burgueses não industriais, os pequenos burgueses. Todo o movimento histórico está desse modo concentrado nas mães da burguesia e qualquer vitória alcançada nessas condições é uma vitória burguesa. Ora, a indústria, desenvolvendo-se, não somente aumenta o número dos proletários, mas concentra-os em massas cada vez mais consideráveis; sua força cresce e eles adquirem maior consciência dela. Os interesses, as condições de existência dos proletários se igualam cada vez mais, à medida que a máquina extingue toda diferença do trabalho e quase por toda parte reduz o salário a um nível igualmente baixo. Em virtude da concorrência crescente dos burgueses entre si e devido às crises comerciais que disso resultam, os salários se tornam cada vez mais instáveis; o aperfeiçoamento constante e cada vez mais rápido das máquinas torna a condição de vida do operário cada vez mais precária; os choques individuais entre o operário e o burguês tomam cada vez mais o caráter de choques entre duas classes. Os operários começam a formar uniões contra os burgueses e atuam em comum na defesa de seus salários; chegam a fundar associações permanentes a fim de se prepararem, na previsão daqueles choques eventuais. Aqui e ali a luta se transforma em motim. Os operários triunfam às vezes; mas é um triunfo efêmero. O verdadeiro resultado de suas lutas não é o êxito imediato, mas a união cada vez mais ampla dos trabalhadores. Esta união é facilitada pelo crescimento dos meios de comunicação criados pela grande indústria e que permitem o contato entre operários de localidades diferentes. Ora, basta esse contato para concentrar as numerosas lutas locais, que têm o mesmo caráter em toda parte, em uma luta nacional, em uma luta de classes. Mas toda luta de classes é uma luta política. E a união que os habitantes das cidades da Idade Média levavam séculos a realizar, com seus caminhos vicinais, os proletários modernos realizam em alguns anos por meio das vias férreas. A organização do proletariado em classe e, portanto, em partido político, é incessantemente destruída pela concorrência que fazem entre si os próprios operários. Mas renasce sempre, e cada vez mais forte, mais firme, mais poderosa. Aproveita-se das divisões intestinas da burguesia para obrigá-la ao reconhecimento legal de certos interesses da classe operária, como, por exemplo, a lei da jornada de dez horas de trabalho na Inglaterra. Em geral, os choques que se produzem na velha sociedade favorecem de diversos modos o desenvolvimento do proletariado. A burguesia vive em guerra perpétua; primeiro, contra a aristocracia; depois, contra as frações da própria burguesia cujos interesses se encontram em conflito com os progressos da indústria; e sempre contra a burguesia dos países estrangeiros. Em todas essas lutas, vê-se forçada a apelar para o proletariado, reclamar seu concurso e arrastá-lo assim para o movimento político, de modo que a burguesia fornece aos proletários os elementos de sua própria educação política, isto é, armas contra ela própria. Demais, como já vimo, frações inteiras da classe dominante, em conseqüência do desenvolvimento da indústria são precipitadas no proletariado, ou ameaçadas, pelo menos, em suas condições de existência. Também elas trazem ao proletariado numerosos elementos de educação. Manifesto do Partido Comunista file:///C|/site/livros_gratis/manifesto_comunista.htm (6 of 21) [01/07/2001 23:31:58] Finalmente, nos períodos em que a luta de classes se aproxima da hora decisiva, o processo de dissolução da classe dominante, de toda a velha sociedade, adquire um caráter tão violento e agudo, que uma pequena fração da classe dominante se desliga desta, ligando-se à classe , revolucionária, a classe que traz em si o futuro. Do mesmo modo que outrora uma parte da nobreza passou-se para a burguesia, em nossos dias, uma parte da burguesia passa-se para o proletariado, especialmente a parte dos ideólogos burgueses que chegaram à compreensão teórica do movimento histórico em seu conjunto. De todas as classes que ora enfrentam a burguesia, só o proletariado é uma classe verdadeiramente revolucionária. As outras classes degeneram e perecem com o desenvolvimento da grande indústria; o proletariado pelo contrário, é seu produto mais autêntico. As classes médias - pequenos comerciantes, pequenos fabricantes, artesãos, camponeses - combatem a burguês " porque esta compromete sua existência como classes médias. Não são, pois, revolucionárias, mas conservadoras; mais ainda, reacionárias, pois pretendem fazer girar para trás a rada da História. Quando são revolucionárias é em conseqüência de sua iminente passagem para o proletariado; não defendem então seus interesses atuais, mas seus interesses futuros; abandonam seu próprio ponto de vista para se colocar no do proletariado. O lumpen-proletariado, esse produto passivo da putrefação das camadas mais baixas da velha sociedade, pode, às vezes, ser arrastado ao movimento por uma revolução proletária; todavia, suas condições de vida o predispõem mais a vender-se a reação. Nas condições de existência do proletariado já estão destruídas as da velha sociedade. O proletário não tem propriedade; suas relações com a mulher e os filhos nada têm de comum com as relações familiares burguesas. O trabalho industrial moderno, a sujeição do operário pelo capital, tanto na Inglaterra como na França, na América como na Alemanha, despoja o proletário de todo caráter nacional. As leis, a moral, a religião são para ele meros preconceitos burgueses, atrás dos quais se ocultam outros tantos interesses burgueses. Todas as classes que no passado conquistaram o poder trataram de consolidar a situação adquirida submetendo a sociedade às suas condições de apropriação. Os proletários não podem apoderar-se das forças produtivas sociais senão abolindo o modo de apropriação que era próprio a estas e, por conseguinte, todo modo de apropriação em vigor até hoje. Os proletários nada têm de seu a salvaguardar; sua missão é destruir todas as garantias e seguranças da propriedade privada até aqui existentes. Todos os movimentos históricos têm sido, até hoje, movimentos de minorias ou em proveito de minorias. O movimento proletário é o movimento independente da imensa maioria em proveito da imensa maioria. O proletariado, a camada inferior da sociedade atual, não pode erguer-se, por-se de pé, sem fazer saltar todos os estratos superpostos que constituem a sociedade oficial. A luta do proletariado contra a burguesia, embora não seja na essência uma luta nacional, reverte-se contudo dessa forma nos primeiros tempos. É natural que o proletariado de cada país deva, antes de tudo, liquidar sua própria burguesia. Esboçando em linhas gerais as fases do desenvolvimento proletário, descrevemos a história da guerra civil, mais ou menos oculta, que lavra na sociedade atual, até a hora em que essa guerra explode numa revolução aberta e o proletariado estabelece sua dominação pela derrubada violenta da burguesia. Todas as sociedades anteriores, como vimos, se basearam no antagonismo entre classes opressoras e classes oprimidas. Mas para oprimir uma classe é preciso poder garantir-lhe condições tais que lhe permitam pelo menos uma existência de escravo: O servo, em plena servidão, conseguia tornar-se Manifesto do Partido Comunista file:///C|/site/livros_gratis/manifesto_comunista.htm (7 of 21) [01/07/2001 23:31:58] membro da comuna, da mesma forma que o pequeno burguês, sob o jugo do absolutismo feudal, elevava-se à categoria de burguês. O operário moderno, pelo contrário, longe de se elevar com o progresso da indústria, desce cada vez mais abaixo das condições de sua própria classe. O trabalhador cai no pauperismo, e este cresce ainda mais rapidamente que a população e a riqueza. É, pois, evidente que a burguesia é incapaz de continuar desempenhando o papel de classe dominante ; e de impor à sociedade, como lei suprema, as condições . de existência de sua classe. Não pode exercer o seu ' domínio porque não pode mais assegurar a existência de seu escravo, mesmo no quadro de sua escravidão, porque é obrigada a deixá-lo cair numa tal situação, que deve nutri-lo em lugar de se fazer nutrir por ele. A sociedade não pode mais existir sob sua dominação, o que quer dizer que a existência da burguesia é, doravante, incompatível com a da sociedade. A condição essencial da existência e da supremacia da classe burguesa é a acumulação da riqueza nas mãos dos particulares, a formação e o crescimento do capital a condição de existência do capital é o trabalho assalariado. Este baseia-se exclusivamente na concorrência dos operários entre si. O progresso da indústria, de que a burguesia é agente passivo e inconsciente, substitui o isolamento dos operários, resultante de sua competição, por sua união revolucionária mediante a associação. Assim, o desenvolvimento da grande indústria socava o terreno em que a burguesia assentou o seu regime de produção e de apropriação dos produtos. A burguesia produz, sobretudo, seus próprios coveiros. Sua queda e a vitória do proletariado são igualmente inevitáveis. Proletários e comunistas Qual a posição dos comunistas diante dos proletários em geral? Os comunistas não formam um partido à parte, oposto aos outros partidos operários. Não têm interesses que os separem do proletariado em geral. Não proclamam princípios particulares, segundo os quais pretenderiam modelar o movimento operário. Os comunistas só se distinguem dos outros partidos operários em dois pontos: 1) Nas diversas lutas nacionais dos proletários, destacam e fazem prevalecer os interesses comuns do proletariado, independentemente da nacionalidade; 2) Nas diferentes fases por que passa a luta entre proletários e burgueses, representam, sempre e em toda parte, os interesses do movimento em seu conjunto. Praticamente, os comunistas constituem, pois, a fração mais resoluta dos partidos operários de cada país, a fração que impulsiona as demais; teoricamente têm sobre o resto do proletariado a vantagem de uma compreensão nítida das condições, da marcha e dos fins gerais do movimento proletário. O objetivo imediato dos comunistas é o mesmo que o de todos os demais partidos proletários: constituição dos proletários em classe, derrubada da supremacia burguesa, conquista do poder político pelo proletariado . As concepções teóricas dos comunistas não se baseiam, de modo algum, em idéias ou princípios inventados ou descobertos por tal ou qual reformador do mundo. São apenas a expressão geral das condições reais de uma luta de classes existente, de um movimento histórico que se desenvolve sob os nossos olhos. A abolição das relações de propriedade que têm existido até hoje não é uma característica peculiar e exclusiva do comunismo. Todas as relações de propriedade têm passado por modificações constantes em conseqüência das Manifesto do Partido Comunista file:///C|/site/livros_gratis/manifesto_comunista.htm (8 of 21) [01/07/2001 23:31:58] contínuas transformações das condições históricas. A Revolução Francesa, por exemplo, aboliu a propriedade feudal em proveito da propriedade burguesa. O que caracteriza o comunismo não é a abolição da propriedade em geral, mas a abolição da propriedade burguesa. Ora, a propriedade privada atual, a propriedade burguesa, é a última e mais perfeita expressão do modo de produção e de apropriação baseado nos antagonismos de classe, na exploração de uns pelos outros. Nesse sentido, os comunistas podem resumir sua teoria nesta fórmula única: abolição da propriedade privada. Censuram-nos, a nós comunistas, o querer abolir a propriedade pessoalmente adquirida, fruto do trabalho do indivíduo, propriedade que se declara ser a base de toda liberdade, de toda independência individual. A propriedade pessoal, fruto do trabalho e do mérito! Pretende-se falar da propriedade do pequeno burguês, do pequeno camponês, forma de propriedade anterior à propriedade burguesa? Não precisamos aboli-la, porque o progresso da indústria já a aboliu e continua a aboli-la diariamente. Ou por ventura pretende-se falar da propriedade privada atual, da propriedade burguesa? Mas, o trabalho do proletário, o trabalho assalariado cria propriedade para o proletário? De nenhum modo. Cria o capital, isto é, a propriedade que explora o trabalho assalariado e que só pode aumentar sob a condição de produzir novo trabalho assalariado, a fim de explorá-lo novamente. Em sua forma atual a propriedade se move entre os dois termos antagônicos: capital e trabalho. Examinemos os dois termos dessa antinomia. Ser capitalista significa ocupar não somente uma posição pessoal, mas também uma posição social na produção. O capital é um produto coletivo: só pode ser posto em movimento pelos esforços combinados de muitos membros da sociedade, e mesmo, em última instância, pelos esforços combinados de todos os membros da sociedade. O capital não é, pois, uma força pessoal; é uma força social. Assim, quando o capital é transformado em propriedade comum, pertencente a todos os membros da sociedade, não é uma propriedade pessoal que se transforma em propriedade social. O que se transformou foi apenas o caráter social da propriedade. Esta, perde seu caráter de classe. Passemos ao trabalho assalariado. O preço médio que se paga pelo trabalho assalariado é o mínimo de salário, isto é, a soma dos meios de subsistência necessária para que o operário viva como operário. Por conseguinte, o que o operário obtém com o seu trabalho é o estritamente necessário para a mera conservação e reprodução de sua vida. Não queremos de nenhum modo abolir essa apropriação pessoal dos produtos do trabalho, indispensável à manutenção e à reprodução da vida humana, pois essa apropriação não deixa nenhum lucro líquido que confira poder sobre o trabalho alheio. O que queremos é suprimir o caráter miserável desta, apropriação que faz com que o operário só viva para aumentar o capital e só viva na medida em que o exigem os interesses da classe dominante. Na sociedade burguesa, o trabalho vivo é sempre um meio de aumentar o trabalho acumulado. Na sociedade comunista, o trabalho acumulado é sempre um meio de ampliar, enriquecer e melhorar cada vez mais a existência dos trabalhadores. Manifesto do Partido Comunista file:///C|/site/livros_gratis/manifesto_comunista.htm (9 of 21) [01/07/2001 23:31:58] Na sociedade burguesa, o passado domina o presente; na sociedade comunista é o presente que domina o passado. Na sociedade burguesa, o capital é independente e pessoal, ao passo que o indivíduo que trabalha não tem nem independência nem personalidade. a abolição de semelhante estado de coisas que a burguesia verbera como a abolição da individualidade e da liberdade. E com razão. Porque se trata efetivamente de abolir a individualidade burguesa, a independência burguesa, a liberdade burguesa. Por liberdade, nas condições atuais da produção burguesa, compreende-se a liberdade de comércio, a liberdade de comprar e vender. Mas, se o tráfico desaparece, desaparecerá também a liberdade de traficar. Demais, toda a fraseologia sobre a liberdade de comércio, bem como todas as basófias liberais de nossa burguesia só têm sentido quando se referem ao comércio tolhido e ao burguês oprimido da Idade Média; nenhum sentido têm quando se trata da abolição comunista do tráfico, das relações burguesas de produção e da própria burguesia. Horrorizai-vos porque queremos abolir a propriedade privada. Mas em vossa sociedade a propriedade privada está abolida para nove décimos de seus membros. E é precisamente porque não existe para estes nove décimos que ela existe para vós. Acusai-nos, portanto, de querer abolir uma forma de propriedade que só pode existir com a condição de privar de toda propriedade a imensa maioria da sociedade. Em resumo, acusai-nos de querer abolir vossa propriedade. De fato, é isso que queremos. Desde o momento em que o trabalho não mais pode ser convertido em capital, em dinheiro, em renda da terra, numa palavra, em poder social capaz de ser monopolizado, isto é, desde o momento em que a propriedade individual não possa mais se converter em propriedade burguesa, declarais que a individualidade está suprimida. Confessais, pois, que quando falais do indivíduo, quereis referir-vos unicamente ao burguês, ao proprietário burguês. E este indivíduo, sem dúvida, deve ser suprimido. O comunismo não retira a ninguém o poder de apropriar-se de sua parte dos produtos sociais, apenas suprime o poder de escravizar o trabalho de outrem por meio dessa apropriação. Alega-se ainda que, com a abolição da propriedade privada, toda a atividade cessaria, uma inércia geral apoderar-se-ia do mundo. Se isso fosse verdade, há muito que a sociedade burguesa teria sucumbido à ociosidade, pois que os que no regime burguês trabalham não lucram e os que lucram não trabalham. Toda a objeção se reduz a essa tautologia : não haverá mais trabalho assalariado quando não mais existir capital. As acusações feitas contra o modo comunista de produção e de apropriação dos produtos materiais têm sido feitas igualmente contra a produção e a apropriação dos produtos do trabalho intelectual. Assim como o desaparecimento da propriedade de classe eqüivale, para o burguês, ao desaparecimento de toda a produção, também o desaparecimento da cultura de classe significa, para ele, o desaparecimento de toda a cultura. A cultura, cuja perda o burguês deplora, é, para a imensa maioria dos homens, apenas um adestramento que os transforma em máquinas. Mas não discutais conosco enquanto aplicardes à abolição da propriedade burguesa o critério de vossas Manifesto do Partido Comunista file:///C|/site/livros_gratis/manifesto_comunista.htm (10 of 21) [01/07/2001 23:31:58] noções burguesas de liberdade, cultura, direito, etc. Vossas próprias idéias decorrem do regime burguês de produção e de propriedade burguesa, assim como vosso direito não passa da vontade de vossa classe erigida em lei, vontade cujo conteúdo é determinado pelas condições materiais de vossa existência como classe. A falsa concepção interesseira que vos leva a erigir em leis eternas da natureza e da razão as relações sociais oriundas do vosso modo de produção e de propriedade - relações transitórias que surgem e desaparecem no curso da produção - a compartilhais com todas as classes dominantes já desaparecidas. O que admitis para a propriedade antiga, o que admitis para a propriedade feudal, já não vos atreveis a admitir para a propriedade burguesa. Abolição da família! Até os mais radicais ficam indignados diante desse desígnio infame dos comunistas. Sobre que fundamento repousa a família atual, a família burguesa? No capital, no ganho individual. A família, na sua plenitude, só existe para a burguesia, mas encontra seu complemento na supressão forçada da família para o proletário e na prostituição pública. A família burguesa desvanece-se naturalmente com o desvanecer de seu complemento, e uma e outra desaparecerão com o desaparecimento do capital. Acusai-nos de querer abolir a exploração das crianças por seus próprios pais? Confessamos este crime. Dizeis também que destruímos os vínculos mais íntimos, substituindo a educação doméstica pela educação social. E vossa educação não é também determinada pela sociedade, pelas condições sociais em que educais vossos filhos, pela intervenção direta ou indireta da sociedade por meio de vossas escolas, etc? Os comunistas não inventaram essa intromissão da sociedade na educação, apenas mudam seu caráter e arrancam a educação à influência da classe dominante. As declamações burguesas sobre a família e a educação, sobre os doces laços que unem a criança aos pais, tornam-se cada vez mais repugnantes à medida que a grande indústria destroi todos os laços familiares do proletário e transforma as crianças em simples objetos de comércio, em simples instrumentos de trabalho. Toda a burguesia grita em côro: "Vós, comunistas, quereis introduzir a comunidade das mulheres!" Para o burguês, sua mulher nada mais é que um instrumento de produção. Ouvindo dizer que os instrumentos de produção serão explorados em comum, conclui naturalmente que haverá comunidade de mulheres. Não imagina que se trata precisamente de arrancar a mulher de seu papel atual de simples instrumento de produção. Nada mais grotesco, aliás, que a virtuosa indignação que, a nossos burgueses, inspira a pretensa comunidade oficial das mulheres que adotariam os comunistas. Os comunistas não precisam introduzir a comunidade das mulheres. Esta quase sempre existiu. Nossos burgueses, não contentes em ter à sua disposição as mulheres e as filhas dos proletários, sem falar da prostituição oficial, têm singular prazer em cornearem-se uns aos outros. O casamento burguês é, na realidade, a comunidade das mulheres casadas. No máximo, poderiam acusar os comunistas de querer substituir uma comunidade de mulheres, hipócrita e dissimulada, por outra que seria franca e oficial. De resto, é evidente que, com a abolição das relações de produção atuais, a comunidade das mulheres que deriva dessas relações, isto é, a prostituição oficial e não oficial, Manifesto do Partido Comunista file:///C|/site/livros_gratis/manifesto_comunista.htm (11 of 21) [01/07/2001 23:31:58] desaparecerá. Além disso, os comunistas são acusados de querer abolir a pátria, a nacionalidade. Os operários não têm pátria. Não se lhes pode tirar aquilo que não possuem. Como, porém, o proletariado tem por objetivo conquistar o poder político e erigir-se em classe dirigente da nação, tornar-se ele mesmo a nação, ele é, nessa medida, nacional, embora de nenhum modo no sentido burguês da palavra. As demarcações e os antagonismos nacionais entre os povos desaparecem cada vez mais com o desenvolvimento da burguesia, com a liberdade do comércio e o mercado mundial, com a uniformidade da produção industrial e as condições de existência que lhe correspondem. A supremacia do proletariado fará com que tais demarcações e antagonismos desapareçam ainda mais depressa. A ação comum do proletariado, pelo menos nos países civilizados, é uma das primeiras condições para sua emancipação. Suprimi a exploração do homem pelo homem e tereis suprimido a exploração de uma nação por outra. Quando os antagonismos de classe, no interior das nações, tiverem desaparecido, desaparecerá a hostilidade entre as próprias nações. Quanto às acusações feitas aos comunistas em nome da religião, da filosofia e da ideologia em geral, não merecem um exame aprofundado. Será preciso grande perspicácia para compreender que as idéias, as noções e as concepções, numa palavra, que a consciência do homem se modifica com toda mudança sobrevinda em suas condições de vida, em suas relações sociais, em sua existência social? Que demonstra a história das idéias senão que a produção intelectual se transforma com a produção material? As idéias dominantes de uma época sempre foram as idéias da classe dominante. Quando se fala de idéias que revolucionam uma sociedade inteira, isto quer dizer que, no seio da velha sociedade, se formaram os elementos de uma nova sociedade e que a dissolução das velhas idéias marcha de par com a dissolução das antigas condições de vida. Quando o mundo antigo declinava, as velhas religiões foram vencidas pela religião cristã; quando, no século XVIII, as idéias cristãs cederam lugar às idéias racionalistas, a sociedade feudal travava sua batalha decisiva contra a burguesia então revolucionária. As idéias de liberdade religiosa e de liberdade de consciência não fizeram mais que proclamar o império da livre concorrência no domínio do conhecimento. "Sem dúvida, - dir-se-á - as idéias religiosas, morais, filosóficas, políticas, jurídicas, etc, modificaram-se no curso do desenvolvimento histórico, mas a religião, a moral, a filosofia, a política, o direito mantiveram-se sempre através dessas transformações. Além disso, há verdades eternas, como a liberdade, a justiça, etc, que são comuns a todos os regimes sociais. Mas o comunismo quer abolir estas verdades eternas, quer abolir a religião e a moral, em lugar de lhes dar uma nova forma, e isso contradiz todo o desenvolvimento histórico anterior." A que se reduz essa acusação? A história de toda a sociedade até nossos dias consiste no desenvolvimento dos antagonismos de classe, antagonismos que se têm revestido de formas diferentes Manifesto do Partido Comunista file:///C|/site/livros_gratis/manifesto_comunista.htm (12 of 21) [01/07/2001 23:31:58] nas diferentes épocas. Mas qualquer que tenha sido a forma desses antagonismos, a exploração de uma parte da sociedade por outra é um fato comum a todos os séculos anteriores. Portanto, nada há de espantoso que a consciência social de todos os séculos, apesar de toda sua variedade e diversidade, se tenha movido sempre sob certas formas comuns, formas de consciência que só se dissolverão completamente com o desaparecimento total dos antagonismos de classe. A revolução comunista é a ruptura mais radical com as relações tradicionais de propriedade; nada de estranho, portanto, que no curso de seu desenvolvimento, rompa, do modo mais radical, com as idéias tradicionais. Mas deixemos de lado as objeçóes feitas pela burguesia ao comunismo. Vimos acima que a primeira fase da revolução operária é o advento do proletariado como classe dominante, a conquista da democracia. O proletariado utilizará sua supremacia política para arrancar pouco a pouco todo capital à burguesia, para centralizar todos os instrumentos de produção nas mãos do Estado, isto é, do proletariado organizado em classe dominante, e para aumentar, o mais rapidamente possível, o total das forças produtivas. Isto naturalmente só poderá realizar-se, a principio, por uma violação despótica do direito de propriedade e das relações de produção burguesas, isto é, pela aplicação de medidas que, do ponto de vista econômico, parecerão insuficientes e insustentáveis, mas que no desenrolar do movimento ultrapassarão a si mesmas e serão indispensáveis para transformar radicalmente todo o modo de produção. Essas medidas, é claro, serão diferentes nos vários países. Todavia, nos países mais adiantados, as seguintes medidas poderão geralmente ser postas em prática: 1. Expropriação da propriedade latifundiária e emprego da renda da terra em proveito do Estado. 2. Imposto fortemente progressivo. 3. Abolição do direito de herança. 4. Confiscação da propriedade de todas os emigrados e sediciosos. 5. Centralização do crédito nas mãos do Estado por meio de um banco nacional com capital do Estado e com o monopólio exclusivo. 6. Centralização, nas mãos do Estado, de todos os meios de transporte. 7. Multiplicação das fábricas e dos instrumentos de produção pertencentes ao Estado, arroteamento das terras incultas e melhoramento das terras cultivadas, segundo um plano geral. 8. Trabalho obrigatório para todos, organização de exércitos industriais, particularmente para a agricultura. 9. Combinação do trabalho agrícola e industrial, Manifesto do Partido Comunista file:///C|/site/livros_gratis/manifesto_comunista.htm (13 of 21) [01/07/2001 23:31:58] medidas tendentes a fazer desaparecer gradualmente a distinção entre a cidade e o campo 10. Educação pública e gratuita de todas as crianças, abolição do trabalho das crianças nas fábricas, tal como é praticado hoje. Combinação da educação com a produção material, etc. Uma vez desaparecidos os antagonismos de classe no curso do desenvolvimento e sendo concentrada toda a produção propriamente dita nas mãos dos indivíduos associados, o poder público perderá seu caráter político. O poder político é o poder organizado de uma classe para a opressão de outra. Se o proletariado, em sua luta contra a burguesia, se constitui forçosamente em classe, se se converte por uma revolução em classe dominante e, como classe dominante, destroi violentamente as antigas relações de produção, destroi, justamente com essas relações de produção, as condições dos antagonismos entre as classes, destroi as classes em geral e, com isso, sua própria dominação como classe. Em lugar da antiga sociedade burguesa, com suas classes e antagonismos de classe, surge uma associação onde o livre desenvolvimento de cada um é a condição do livre desenvolvimento de todos.